Representantes dos EUA e da China terão um encontro nesta segunda-feira (14), em Roma, na Itália, para debater a guerra na Ucrânia…

Segundo a agência Reuters, é pouco provável que a conversa traga resultados significativos, mas as atenções se voltam para o encontro de duas potências opostas —Washington apoia a Ucrânia e rechaça a invasão russa, enquanto Pequim, aliada de Moscou, busca neutralidade sem confrontar Vladimir Putin.

O conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan (foto), que será o enviado dos EUA, disse que a China enfrentará consequências se decidir ajudar o governo russo a mitigar os impactos das sanções econômicas ocidentais aplicadas nas últimas semanas.

Falando à CNN americana, Sullivan disse que, para o governo americano, Pequim soube de antemão da intenção russa de invadir a Ucrânia, ainda que não tivesse a dimensão do plano.

“Não permitiremos que isso avance e que haja uma tábua de salvação para a Rússia”, afirmou o conselheiro de segurança nacional, que se encontrará em Roma com o alto diplomata Yang Jiechi, ex-chanceler da China.