STJ mantém prisão de advogado que atropelou mulher em briga de trânsito em Brasília; assista
O ministro Sebastião Reis Júnior, do STJ, negou pedido para soltar o advogado Paulo Ricardo Moraes Milhomem, preso preventivamente por ter atropelado uma servidora pública após briga de trânsito em Brasília...
O ministro Sebastião Reis Júnior, do STJ, negou pedido para soltar o advogado Paulo Ricardo Moraes Milhomem, preso preventivamente por ter atropelado uma servidora pública após briga de trânsito em Brasília.
“O decreto prisional foi devidamente fundamentado na garantia da ordem pública e na gravidade da conduta imputada ao denunciado”, disse o ministro.
Segundo o magistrado, “havendo prova da existência do crime e indícios suficientes de autoria, a prisão preventiva pode ser decretada para a garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal”.
“A decisão que decretou a prisão preventiva – posteriormente confirmada pelo TJDFT – foi devidamente fundamentada, tendo como base as declarações das testemunhas sobre o delito e a autoria, além da gravidade da conduta, consistente na forma como o advogado se comportou após a discussão e na ação que resultou no atropelamento da servidora”, afirmou.
Em agosto do ano passado, o advogado perseguiu a servidora depois de uma discussão de trânsito e, quando ela desceu do carro, avançou com o seu veículo contra a vítima. O atropelamento ocorreu em frente à casa da mulher, em um bairro nobre da capital.
A servidora chegou a ser internada, em estado grave, mas sobreviveu. O advogado foi denunciado pelo crime de homicídio qualificado tentado. O crime foi gravado por câmeras de segurança.
Assista ao vídeo do momento do atropelamento:
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