Saiba quais são as principais sanções impostas à Rússia
Desde o início da guerra na Ucrânia, a Rússia tem sofrido uma série de sanções de todos os tipos, como temos registrado. Leia também: A Rússia vai falir Na economia, o governo de Joe Biden, assim como o Reino Unido, proibiu americanos de fazerem negócios com o Banco Central da Rússia e congelou ativos...
Desde o início da guerra na Ucrânia, a Rússia tem sofrido uma série de sanções de todos os tipos, como temos registrado.
Leia também: A Rússia vai falir
Na economia, o governo de Joe Biden, assim como o Reino Unido, proibiu americanos de fazerem negócios com o Banco Central da Rússia e congelou ativos. A Comissão Europeia também proibiu transações com os russos. O Japão indicou, igualmente, que vai bloquear bancos russos. A presidente da CE, Ursula con der Leyen, disse que as restrições fazem com que metade das reservas financeiras russas seja congelada. China e México, por sua vez, como já noticiamos, anunciaram que não vão penalizar a Rússia pela invasão à Ucrânia.
Além da proibição de transações e o bloqueio de bens, as sanções passam pela interrupção do fornecimento de componentes à Rússia. O espaço aéreo de vários países também está fechado para companhias russas.
A decisão com maior potencial de impacto econômico é a de desconectar a Rússia do sistema financeiro Swift. Bruno Le Maire, primeiro-ministro da França, que também impôs sanções a Putin, chegou a dizer ontem (1º) que as decisões vão “colapsar a economia” russa. O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, afirmou algo na mesma linha. Nos últimos dias, a população russa correu aos bancos, o que fez acabar com o dinheiro nos caixas eletrônicos.
O setor privado se uniu a países e organismos internacionais e também decidiu impor penalidades ao país de Vladimir Putin: várias importantes empresas suspenderam negociações na Rússia ou retiraram investimentos por lá, como Shell, BP, Volvo, Apple, MSC e Maersk.
O rublo, moeda oficial da Rússia, despencou para mínimos recordes, forçando o Banco Central daquele país a dobrar a taxa de juros. Autoridades russas têm dito haver um plano para compensar as sanções. Para tentar conter a fuga de investimentos em meio à guerra, Putin editou um decreto que proíbe estrangeiros de vender ativos russos.
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Na cultura, o Festival de Cannes anunciou a suspensão de delegações da Rússia na edição deste ano. Já Disney, Sony e Warner Bros decidiram suspender a estreia de filmes naquele país, temporariamente.
As sanções também se dão nos esportes. A seleção de futebol da Rússia, que perdeu o patrocínio da Adidas, está proibida de jogar as Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022 — a Fifa vetou eventos da entidade em território russo. A final da Champions League de 2022, que seria realizada na Rússia, foi transferida para Paris. Desde que a guerra começou, clubes, como o Manchester United e o Schalke 04, estão rompendo contrato com empresas russas.
Atletas russos foram excluídos da Federação Internacional de Esqui. No vôlei, o país também está fora de torneios continentais. O Grande Prêmio de Sóchi da Fórmula 1 foi retirado do calendário da atual temporada. Há punições, ainda, em esportes como ciclismo, atletismo, esgrima, tênis, natação e rúgbi. O Comitê Olímpico Internacional (COI) recomendou exclusão de todos os atletas russos das competições internacionais.
O Twitter suspendeu publicidade na Rússia. O YouTube, assim como outras redes sociais, eliminou na Europa os canais russos RT e Sputnik. Veja aqui outras reações das big techs.
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