Crusoé: “A guerra que ameaça o mundo”
A Crusoé, em sua reportagem de capa, diz: “Se o Ocidente perder a Ucrânia para um autocrata movido por um nacionalismo anacrônico e o sentimento de vingança pelo fim do império soviético será difícil alcançar a mínima autoridade para impedir futuras invasões de território por ditadores...
A Crusoé, em sua reportagem de capa, diz:
“Se o Ocidente perder a Ucrânia para um autocrata movido por um nacionalismo anacrônico e o sentimento de vingança pelo fim do império soviético será difícil alcançar a mínima autoridade para impedir futuras invasões de território por ditadores. Mais do que isso: a guerra de Putin configura um golpe para as democracias, como bem frisou o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson (…).
Depois que conquistou sua independência da União Soviética, em 1991, a Ucrânia se desfez de seu arsenal nuclear, o terceiro maior do mundo, em troca da independência. Eleições têm ocorrido sob a supervisão de observadores internacionais. Seis presidentes já foram eleitos democraticamente. A Ucrânia está mais bem colocada que o Brasil no ranking de liberdade de imprensa. A liberdade de associação é respeitada, e o país conta com 44 organizações em defesa dos direitos humanos e do meio ambiente. Pessoas LGBT podem realizar manifestações livremente, algo que na Rússia seria punido com prisão. São conquistas que agora podem estar ameaçadas.
Na semana passada, a embaixadora dos Estados Unidos na ONU em Genebra, Bathsheba Crocker, enviou à organização uma carta dizendo que havia informações confiáveis sobre como Moscou tem pronta uma lista de jornalistas, defensores dos direitos humanos e dissidentes, que seriam torturados, assassinados ou enviados para campos de prisioneiros após uma ocupação militar. Entregar a Ucrânia para Putin será renunciar aos valores mais caros do Ocidente”.
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