“A Justiça Eleitoral brada por respeito e não se renderá”, diz Fachin
O recém-empossado presidente do TSE, ministro Edson Fachin (foto), afirmou há pouco que o primeiro desafio é proteger e prestigiar a verdade sobre a integridade das eleições brasileiras. A declaração foi dada em sessão de posse realizada nesta terça-feira (22)...
O recém-empossado presidente do TSE, ministro Edson Fachin (foto), afirmou há pouco que o primeiro desafio é proteger e prestigiar a verdade sobre a integridade das eleições brasileiras. A declaração foi dada em sessão de posse realizada nesta terça-feira (22).
“A Justiça Eleitoral brada por respeito. E alerta: não se renderá. Seremos implacáveis na defesa da história da Justiça Eleitoral. Calar é consentir. Cumprir a Constituição da República se impõe a todos”, disse.
Segundo o ministro, a desinformação não tem a ver apenas com a distorção sistemática da verdade, mas com a normalização da mentira.
“A desinformação vai além e diz também com o uso de robôs e contas falsas, com disparos em massa, enfim, com todas as formas de comportamentos inautênticos no mundo digital. Diz, mais, com a insistência calculada em dúvidas fictícias, bem ainda com as enchentes narrativas produzidas com o fim de saturar o mercado de ideias, elevando os custos de acesso a informações adequadas”, afirmou.
Para Fachin, a Justiça Eleitoral é responsável pelo processamento pacífico das diferenças políticas e tem o papel de promover a tolerância.
“A tolerância, isto é, o exercício de reconhecer a dignidade alheia é, como se sabe, um elemento indispensável para a harmonia social. Invoca, nesse sentido, a ideia de que pessoas são iguais em dignidade e que, por isso, não se podem anular”, afirmou.
O novo presidente disse ainda que, durante o mês de março, vai se reunir com cada uma das presidências de todos os partidos políticos “para dialogar construtivamente sobre ideias e práticas de cooperação institucional, inclusive no combate à desinformação”.
Fachin deverá ficar no cargo até agosto, quando se encerrará a sua passagem de dois anos como ministro do TSE.
O ministro Alexandre de Moraes assumirá, então, o cargo e deverá estar no comando da Justiça Eleitoral durante as eleições de 2022, permanecendo na função até junho de 2024.
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