Ex-juízes atuam em casos bilionários de recuperação judicial
Reportagem do Estadão publicada neste domingo mostra casos de juízes que pediram demissão para integrar bancas e consultorias que atendem empresas em dificuldades financeiras. Os processos, porém, tramitavam sob a responsabilidade dos...
Reportagem do Estadão publicada neste domingo mostra casos de juízes que pediram demissão para integrar bancas e consultorias que atendem empresas em dificuldades financeiras. Os processos, porém, tramitavam sob a responsabilidade dos magistrados.
Segundo a Constituição, juízes estão impedidos por três anos de migrar para a advocacia nas comarcas em que atuaram.
Alguns dos casos envolvem algumas das maiores recuperações judiciais do país. As maiores dívidas envolvem empresas investigadas pela Lava Jato, como Odebrecht, OAS, Sete Brasil e Oi. “Juntas, chegaram a ter R$ 190 bilhões pendentes com credores”, escreve o jornal.
“Ex-juiz de recuperações judiciais e falências de São Paulo, Tiago Henriques Papaterra Limongi deixou o Judiciário em maio de 2021. Foi integrar os quadros da Laspro Consultoria, do advogado Oreste Laspro, uma das maiores administradoras judiciais do Estado. O escritório cuida de casos de empresas, com dívidas bilionárias.
No mês seguinte à exoneração, Limongi compareceu, como representante do Laspro, à reunião relativa ao Hotel Maksoud Plaza, na capital paulista. O icônico hotel entrou em processo de recuperação judicial e foi vendido por R$ 70 milhões no ano passado. O processo tramita na 1.ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais, na qual o ex-juiz atuou.”
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)