Solidariedade venenosa
A passagem de três dias de Jair Bolsonaro por Moscou ficou marcada como uma aproximação indevida e desnecessária com a Rússia, diz a Crusoé. "No mesmo dia em que Bolsonaro mexia nervosamente nos papéis ao falar no Kremlin, os sites do Exército e do Ministério de Defesa da Ucrânia foram derrubados. A suspeita era de mais uma ação de hackers russos...
A passagem de três dias de Jair Bolsonaro por Moscou ficou marcada como uma aproximação indevida e desnecessária com a Rússia, diz a Crusoé.
“No mesmo dia em que Bolsonaro mexia nervosamente nos papéis ao falar no Kremlin, os sites do Exército e do Ministério de Defesa da Ucrânia foram derrubados. A suspeita era de mais uma ação de hackers russos. No dia anterior, na terça-feira, 15, a câmara baixa do Parlamento russo, a Duma, aprovou uma resolução do Partido Comunista pedindo que Putin aprovasse a criação de dois estados soberanos, em Donetsk e Luhansk, duas regiões do leste da Ucrânia, invadidas em 2014 por soldados russos disfarçados. Cerca de 14 mil pessoas morreram desde então nesse conflito. Caso aprove a resolução, Putin enterrará de uma vez os Acordos de Minsk, assinados em 2014 e 2015. Apoiados por França e Alemanha, esses acordos são atualmente a principal via diplomática para resolver a crise — criada inteiramente pelos russos.”
“Foi uma pegadinha russa. Os Estados Unidos, a Otan e a Ucrânia disseram que não viram evidências do recuo. ‘Infelizmente, há uma diferença entre o que a Rússia diz e o que ela faz’, afirmou o secretário de estado americano, Antony Blinken, em entrevista à emissora americana AB.”
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