Mourão, sobre PEC dos Combustíveis: “Depois vem uma bomba fiscal”
Hamilton Mourão (foto) defendeu há pouco uma alternativa à PEC dos Combustíveis apresentada no Congresso. O texto, articulado pelo Centrão com aval de Jair Bolsonaro, prevê até zerar impostos federais e estaduais sobre os combustíveis, podendo gerar até R$ 100 bilhões de renúncia fiscal...
Hamilton Mourão (foto) defendeu há pouco uma alternativa à PEC dos Combustíveis apresentada no Congresso. O texto, articulado pelo Centrão com aval de Jair Bolsonaro, prevê até zerar impostos federais e estaduais sobre os combustíveis, podendo gerar até R$ 100 bilhões de renúncia fiscal.
A proposta foi desenhada sem a participação da equipe econômica. Paulo Guedes hoje trabalha para derrubá-la.
Em entrevista à CNN, Mourão defendeu que uma redução do IPI seria capaz de reduzir o preço dos combustíveis mantendo o equilíbrio fiscal.
“Estou muito ao lado do que pensa o ministro Paulo Guedes, que seria uma redução do IPI. Favoreceria a indústria. Seria um custo que estaria equilibrado entre União, estados e municípios. Teria uma renúncia fiscal na faixa dos R$ 20 bilhões. Está aí algo que o governo conseguiria suportar sem maiores problemas para o equilíbrio fiscal.”
Segundo Mourão, se a PEC for aprovada como está hoje, pode criar uma bomba fiscal no futuro.
“Como foi bem colocado pelo Banco Central na ata do Copom, eu vou tomar uma medida de curto prazo, mas depois vai vir uma bomba fiscal, que vai estourar nas costas do próprio presidente Bolsonaro, em uma reeleição, ou em um outro presidente.”
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