Kataguiri diz achar um erro a Alemanha ter criminalizado o nazismo
Em debate no podcast Flow, na noite dessa segunda-feira (7), o deputado federal Kim Kataguiri, que está prestes a deixar o DEM e se filiar ao Podemos, disse achar um erro a criminalização do nazismo na Alemanha. Ele participou do programa ao lado da deputada federal Tabata Amaral, que vai trocar o PDT pelo PSB...
Em debate no podcast Flow, na noite dessa segunda-feira (7), o deputado federal Kim Kataguiri, que está prestes a deixar o DEM e se filiar ao Podemos, disse achar um erro a criminalização do nazismo na Alemanha.
Ele participou do programa ao lado da deputada federal Tabata Amaral, que vai trocar o PDT pelo PSB.
“Você acha que é errado a Alemanha ter criminalizado o nazismo?”, perguntou a deputada.
“Acho”, respondeu Kataguiri.
A resposta foi dada quando o deputado defendia que opiniões não deveriam ser criminalizadas.
“O que eu defendo é que, por mais absurdo, idiota, antidemocrático, bizarro, tosco que [seja] o [que o] sujeito defenda, isso não deve ser crime. Por quê? Porque a melhor maneira de você reprimir uma ideia antidemocrática, tosca, bizarra, discriminatória é você dando luz àquela ideia, para que aquela ideia seja rechaçada socialmente e, então, [seja] socialmente rejeitada.”
Tabata, então, afirmou que opiniões sobre os judeus levaram ao Holocausto.
Nesta terça-feira (8), após repercussão negativa, Kataguiri tentou explicar sua fala. Na avaliação dele, o fato foi distorcido “para sufocar a invasão e agressão de um petista contra uma igreja e a entrevista de um stalinista (!) em rede nacional”.
“O que eu realmente disse sobre o nazismo: muito melhor expor a crueldade dessa ideologia nefasta para que todos vejam o quanto ela é absurda. Sufocar o debate só faz com que grupos extremistas cresçam na escuridão e não sejam devidamente combatidos e rechaçados”, escreveu o parlamentar no Twitter.
“Irônico é ver quem normaliza os genocídios cometidos pelo comunismo falarem em direitos humanos. Essa gente não tem compromisso com direitos individuais, tem compromisso com o próprio projeto de poder”, acrescentou.
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