Crusoé: cancelar a reforma não resolve
Em entrevista à Crusoé, o sociólogo José Pastore (foto) fala sobre a possível revogação da reforma trabalhista, defendida por petistas. Ele afirma que o texto, aprovado durante o governo Michel Temer (MDB), não retirou direitos dos trabalhadores...
Em entrevista à Crusoé, o sociólogo José Pastore (foto) fala sobre a possível revogação da reforma trabalhista, defendida por petistas. Ele afirma que o texto, aprovado durante o governo Michel Temer (MDB), não retirou direitos dos trabalhadores.
“A reforma trabalhista de 2017 manteve todos os direitos dos trabalhadores que estão na Constituição, sem exceção. Além disso, preservou quase todos os direitos que estão na Consolidação das Leis do Trabalho, a CLT. […] O que a reforma fez, de fato, foi permitir que empregados e empregadores possam negociar o que quiserem em uma lista de 15 direitos. Se eles chegam a um acordo, então isso se sobrepõe à lei. Caso contrário, tudo continua como antes”, diz José Pastore.
“Teve empresa em que os trabalhadores diminuíram a hora de almoço em 15 minutos, para poderem ir para casa 15 minutos mais cedo. Mas a CLT também estabelece que outros 30 direitos são inegociáveis. Esses, o patrão deve cumprir de qualquer maneira”, acrescenta.
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