O erro das ruas
Os movimentos de rua que derrubaram Dilma Rousseff agora estão rachados entre Sergio Moro e Jair Bolsonaro, segundo o Estadão. A reportagem cita MBL, Vem Pra Rua, Acorda Brasil, Revoltados Online e Nas Ruas. Na verdade, os movimentos que chutaram a petista do Palácio do Planalto foram os dois primeiros, os outros só pegaram carona...
Os movimentos de rua que derrubaram Dilma Rousseff agora estão rachados entre Sergio Moro e Jair Bolsonaro, segundo o Estadão.
A reportagem cita MBL, Vem Pra Rua, Acorda Brasil, Revoltados Online e Nas Ruas.
Na verdade, os movimentos que chutaram a petista do Palácio do Planalto foram os dois primeiros, os outros só pegaram carona, catapultando a carreira de seus militantes, como Carla Zambelli, que pulou alegremente do lavajatismo para o impeachment, e do impeachment para o bolsonarismo.
O próprio Jair Bolsonaro, que não teve nenhum papel no impeachment, também soube aproveitar os movimentos de rua para lustrar sua figurinha patética e erguer sua candidatura presidencial.
Kim Kataguiri comentou:
“A gente deveria ter construído uma alternativa de poder e pensar na derrubada do governo Dilma como uma substituição. A gente focou muito em derrubá-la e chegamos a 2018 sem uma alternativa liberal. Esse foi o nosso erro”.
As ruas, agora, estão desertas, exceto pelos aloprados do bolsonarismo, que disputam a primazia com o vírus. Enquanto isso, os quadrilheiros refestelam-se nos gabinetes, com a certeza de que nunca mais serão expulsos de lá.
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