MSC Cruzeiros rebate acusação sobre escravidão de cubanos
A empresa MSC Cruzeiros disse hoje, em nota enviada à Crusoé, que as práticas adotadas com seus tripulantes cubanos estão em conformidade com as regras impostas pelas autoridades do país...
A empresa MSC Cruzeiros disse hoje, em nota enviada à Crusoé, que as práticas adotadas com seus tripulantes cubanos estão em conformidade com as regras impostas pelas autoridades do país.
O comunicado é uma resposta à reportagem “MSC Cruzeiros é acusada de explorar mão de obra cubana”. A matéria é baseada em um relatório da ONG Prisoners Defenders, que conta com 1.111 depoimentos de cubanos. Eles afirmaram que a MSC Cruzeiros contrata profissionais por meio de um agente cubano, a Selecmar, que fica com até 80% dos seus salários. A ONG alega que esse tipo de prática configura escravidão.
“As contratações de funcionários cubanos por meio da agência Selecmar são uma exigência das autoridades cubanas. As regras e condições são aplicadas a todas as empresas de navegação ao contratar tripulantes cubanos”, diz a MSC Cruzeiros na nota. A empresa ainda afirma que, desde o começo da pandemia, não contratou nenhum tripulante cubano.
A MSC também comentou os relatos de que os cubanos têm o passaporte confiscado ao embarcar nos navios e que são monitorados por outros funcionários da empresa. Para cada um deles que foge, a empresa tem que pagar uma multa de 10 mil dólares para a Selecmar. No comunicado, a MSC diz que “os passaportes dos tripulantes de todas as nacionalidades são mantidos com a administração do navio por razões imigratórias e logísticas. As autoridades dos portos em que os navios operam verificam os documentos originais e todos devem estar disponíveis assim que exigidos. Essa é uma prática comum do setor”.
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