“Só vacina evita colapso hospitalar”, diz o Estadão, em editorial.

A vacina é imprescindível, de fato. Mas não basta. É preciso também usar máscara, manter o distanciamento, aumentar o número de testes, rastrear os doentes, proibir os eventos públicos, instituir um passaporte sanitário e abrir novas vagas em UTIs.

Aqui em casa todo mundo pegou Covid, apesar da dose tripla de Pfizer. Ninguém precisou de atendimento médico, mas é claro que um bagulho tão infeccioso quanto esse acaba atingindo as pessoas mais frágeis, inclusive as vacinadas.

As próximas semanas serão duras. E, sozinha, a vacina não vai evitar o colapso hospitalar. É preciso vacinar e governar – e essa parte costuma ser mais complicada no Brasil.

Eu acrescentaria que é preciso também prender Jair Bolsonaro, mas esse é um assunto que ficou para 2023.