Podemos reage, faz ‘ordem unida’ e organiza tour para Sergio Moro
O Podemos começou a reagir à possível saída de Sergio Moro, que vem sendo assediado pela União Brasil. Ontem, a cúpula do partido compareceu em peso à posse de Alvaro Dias na presidência do diretório paranaense e depois acompanhou o pré-candidato numa visita à associação comercial local...
O Podemos começou a reagir à possível saída de Sergio Moro, que vem sendo assediado pela União Brasil. Ontem, a cúpula do partido compareceu em peso à posse de Alvaro Dias na presidência do diretório paranaense e depois acompanhou o pré-candidato numa visita à associação comercial local.
Hoje, o partido pretende fazer barulho também em torno de Moro no ato de filiação da turma do MBL. Além disso, nas próximas semanas, o ex-juiz fará um tour pelo interior de São Paulo, seguindo depois para Ceará, Piauí e Espírito Santo.
A agenda em São Paulo, que acontecerá entre 31 de janeiro e 2 de fevereiro, foi organizada por Renata Abreu (Podemos) e Júnior Bozzella (União Brasil). Eles levarão Moro a São José do Rio Preto, Catanduva e Bebedouro, municípios onde Jair Bolsonaro teve 80% de votos em 2018.
O tour pelo Nordeste, que ocorrerá entre 6 e 8 de fevereiro, foi organizado pelo senador Eduardo Girão — que esteve nos EUA dias atrás acompanhado da bolsonarista Carla Zambelli. Moro visitará Juazeiro do Norte, Barbalha, Limoeiro, Jaguaribe, Crato e, claro, Fortaleza — redutos de eleitores ciristas e petistas.
Nos dias 9 e 10, o presidenciável do Podemos visitará Teresina (PI), onde participará também do ato de filiação do ex-senador João Vicente Claudino. O estado é governado pelo petista Wellington Dias e deu maioria de votos a Fernando Haddad na eleição passada.
Trata-se do primeiro gesto concreto do partido em apoio à pré-campanha de Moro desde sua filiação, em 10 de novembro. Como O Antagonista mostrou nas últimas semanas, a letargia do Podemos levou o ex-juiz a considerar migrar para a União Brasil. Renata Abreu e Luciano Bivar chegaram a tentar um acordo de cessão do presidenciável, mas as negociações não avançaram.
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