Na disputa entre França e Haddad, ninguém tem vantagem definitiva
PT e PSB ainda estão distantes de solucionar o seu impasse em São Paulo, onde o petista Fernando Haddad e o pessebista Márcio França pleiteiam o direito de disputar o governo em nome da esquerda. A razão pode ser encontrada em pesquisas internas, que não mostram com certeza qual dos dois nomes é mais competitivo...
PT e PSB ainda estão distantes de solucionar o seu impasse em São Paulo, onde o petista Fernando Haddad (foto, à dir.) e o pessebista Márcio França (foto) pleiteiam o direito de disputar o governo em nome da esquerda. A razão pode ser encontrada em pesquisas internas, que não mostram com certeza qual dos dois nomes é mais competitivo.
Atualmente, Haddad lidera as intenções de voto, um pouco à frente de Márcio França, nas simulações de primeiro turno em que vários dos possíveis candidatos ao Palácio dos Bandeirantes são incluídos.
Mas as sondagens também trazem más notícias para o petista. Sua rejeição é muito maior que a de França. Além disso, quando os dois nomes são contrapostos, como se disputassem um segundo turno de eleição, a dianteira é do político do PSB. Neste começo de ano, ele inverteu a tendência do ano passado, principalmente por conquistar uma vantagem significativa no interior do Estado, que reúne cerca de dois terços do eleitorado, contra um terço da Grande São Paulo.
É improvável que esse quadro fique mais claro rapidamente. Não por acaso, os dois partidos pediram que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estenda até junho o prazo de criação de federações partidárias. Desatar o nó em São Paulo é pré-requisito para que PT e PSB façam uma aliança desse tipo em 2022. A filiação do ex-tucano Geraldo Alckmin ao PSB, para disputar as eleições como vice de Lula, também depende do andamento dessa negociação.
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