Entidades defendem Bruno Dantas em caso de Sergio Moro
Vejam só. Nesta semana, entidades jurídicas se solidarizaram com o ministro Bruno Dantas (foto), do Tribunal de Contas da União, que, junto com Lucas Furtado, atropelou normas internas e pareceres técnicos do Tribunal para explorar indevidamente o contrato firmado por Sergio Moro com a Alvarez & Marsal...
Vejam só. Nesta semana, entidades jurídicas se solidarizaram com o ministro Bruno Dantas (foto), do Tribunal de Contas da União, que, junto com Lucas Furtado, atropelou normas internas e pareceres técnicos do Tribunal para explorar indevidamente o contrato firmado por Sergio Moro com a Alvarez & Marsal.
Ontem, o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) apresentou uma representação por abuso de autoridade contra o ministro do TCU.
Como O Antagonista tem mostrado, Dantas ignorou a auditoria do tribunal e os pareceres das áreas técnicas que rejeitaram as alegações de que Moro e a Lava Jato causaram prejuízos à Odebrecht, ou que o ex-juiz se beneficiou de informações privilegiadas, incorrendo nas práticas de revolving door e lawfare.
A Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon) apresentou “irrestrita solidariedade e apoio ao magistrado do TCU”.
“O Estado Democrático de Direito exige incondicional respeito às instituições e, por assim, aos seus membros, notadamente quando a atuação se dá de forma transparente e no contexto do devido processo legal, como ocorre no caso deflagrado no âmbito do TCU, após representação do Ministério Público de Contas”, disse em nota.
A OAB também se solidarizou com a “tentativa de impedirem o seguimento de apuração e de transparência necessárias ao trabalho de fiscalização da instituição, com a representação apresentada por suposto abuso de autoridade”.
Também mostramos que Júlio Marcelo, o procurador do caso, recorreu da decisão de Bruno Dantas, que, na semana passada, rejeitou petição em que questionava os atropelos protagonizados pelo colega Lucas Furtado. Em agravo, Marcelo reforçou que “é o único legitimado a atuar” no caso que apura se a atuação de Sergio Moro como juiz da Lava Jato causou “prejuízos” à Odebrecht.
Em dezembro do ano passado, em jogada ensaiada, Dantas determinou que a Alvarez & Marsal revelasse quanto pagou ao ex-juiz depois que ele saiu da empresa, em outubro deste ano.
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