Após 1 ano de governo, Joe Biden tem sua pior taxa de aprovação Após 1 ano de governo, Joe Biden tem sua pior taxa de aprovação
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Após 1 ano de governo, Joe Biden tem sua pior taxa de aprovação

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Cedê Silva
3 minutos de leitura 20.01.2022 06:45 comentários
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Após 1 ano de governo, Joe Biden tem sua pior taxa de aprovação

O governo de Joe Biden completa 1 ano nesta quinta-feira (20). Em 20 de janeiro de 2021, Biden tomou posse (foto), em uma cerimônia no Capitólio, invadido 14 dias antes por manifestantes incitados por Donald Trump para interromper a contagem dos...

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Após 1 ano de governo, Joe Biden tem sua pior taxa de aprovação
Foto: Sgt. Charlotte Carulli/Departamento de Defesa

O governo de Joe Biden completa 1 ano nesta quinta-feira (20).

Em 20 de janeiro de 2021, Biden tomou posse (foto), em uma cerimônia no Capitólio, invadido 14 dias antes por manifestantes incitados por Donald Trump para interromper a contagem dos votos do Colégio Eleitoral.

Trump não compareceu à cerimônia de Biden, tornando-se- o 1º presidente em mais de 150 anos a boicotar a posse do sucessor.

No discurso, Biden repetiu um de seus temas: “Vamos liderar não meramente pelo exemplo de nossa força, mas pelo poder de nosso exemplo”.

Os ex-presidentes Obama, Bush e Clinton prestigiaram a posse e também participaram com Biden de uma cerimônia no Túmulo do Soldado Desconhecido no Cemitério Nacional de Arlington.

As primeiras medidas de Biden envolveram desfazer as de Trump. Biden assinou decretos para os Estados Unidos voltarem ao Acordo de Paris e à OMS. Desfez as restrições de Trump a viajantes de países de maioria muçulmana. Cancelou o oleoduto de Keystone. Suspendeu a construção do muro na fronteira com o México. Obrigou o uso de máscaras em aviões. E anulou a proibição para pessoas transgênero servirem nas Forças Armadas.

Biden entregou duas promessas de campanha importantes: o pacote de alívio econômico de Covid, de US$ 1,9 trilhão, assinado em março; e o pacote de infraestrutura, de US$ 1,2 trilhão, assinado em novembro.

Nos primeiros meses de governo, Biden também conseguiu acelerar a vacinação contra Covid, chegando a dobrar a meta de abril.

Biden presidiu, em abril do ano passado, a Cúpula de Líderes sobre o Clima, mostrando, meses antes da COP em Glasgow, que os Estados Unidos estavam de volta ao debate.

Em outras áreas, os resultados são mistos. Em 2021, foram criados 6,4 milhões de empregos, um recorde; e a taxa de desemprego caiu para 3,9% em dezembro. Por outro lado, a inflação também bateu recorde – 6,8% -, ultrapassando o crescimento na renda de muitos americanos.

Em agosto, veio o pior momento, até agora, da presidência Biden: a retirada do Afeganistão. O presidente argumentou que a ocupação de quase 20 anos já não tinha objetivo. Mas dezenas de cidadãos americanos e centenas de afegãos com vistos foram capturados pelo Talibã durante a desastrosa retirada. Em um raro momento, Biden relembrou o antecessor: a retirada, afinal de contas, estava prevista em acordo assinado por Trump com o Talibã.

Outro pacote de Biden, o Build Back Better, avaliado em cerca de US$ 2 trilhões, foi aprovado pela Câmara, mas está parado no Senado, inclusive pela resistência de democratas. O pacote prevê gastos sociais e no combate às mudanças climáticas.

A vacinação caminha a passos mais lentos do que antes; os americanos chegaram a ser ultrapassados pelo Brasil. A Ômicron disparou no país. Desde o começo de dezembro de 2021, os Estados Unidos voltaram a ter média móvel de mortes por Covid superior a 1 mil. Pelos dados do CDC, a média estava em 1.746 mortes por dia na última segunda (17).

Na pesquisa mais recente do Gallup, publicada na terça (18), a aprovação de Biden estava em 40%, o índice mais baixo de sua presidência. Entre os presidentes de primeiro mandato eleitos após a II Guerra, apenas Trump teve nota mais baixa no 1º ano: 38,4%. Obama marcou 57% no primeiro ano, e Carter, por exemplo, tinha 61%.

Leia mais:

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Cedê Silva

Cedê Silva é formado em Jornalismo pela UFMG e em Relações Internacionais pela PUC Minas. Começou a carreira como repórter do Estado de Minas, passou pelo Estadão, Veja BH e CQC, onde criou o quadro 'Choque de Realidade'. Desembarcou em 2019 em O Antagonista, com a missão de expor os absurdos diários da política de Brasília com reportagens em vídeo. É apresentador do Campeonato Brasileiro de Debates.

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