“Servidores públicos têm privilégios legais, porém imorais”
Os pagamentos de quase R$ 500 mil aos procuradores, autorizados por Augusto Aras no fim do ano passado, foram criticados pelo economista Gil Castello Branco, da ONG Contas Abertas. Segundo ele, membros do Ministério Público e do Judiciário "têm privilégios legais, porém imorais quando confrontados com a situação das demais categorias profissionais"...
Os pagamentos de quase R$ 500 mil aos procuradores, autorizados por Augusto Aras no fim do ano passado, foram criticados pelo economista Gil Castello Branco, da ONG Contas Abertas. Segundo ele, membros do Ministério Público e do Judiciário “têm privilégios legais, porém imorais quando confrontados com a situação das demais categorias profissionais”.
“Na minha opinião, uma reforma administrativa justa, deveria reduzir privilégios existentes não só no Executivo, mas também no Legislativo, no Judiciário e no Ministério Público, a começar pelos supersalários”, disse.
Para Castello Branco, as férias de 60 dias para magistrados e procuradores estão entre os absurdos existentes no Judiciário e no MP.
“No Judiciário, por exemplo, a meu ver, existem dois absurdos legais e imorais: o primeiro, as férias de 60 dias. O segundo, a venda de parte das férias, o que acaba sendo uma complementação salarial. E tudo pago pelos brasileiros, incluindo cerca de 13 milhões de desempregados e os quatro ou cinco milhões de desalentados, que nem emprego procuram mais”, disse.
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