O Antagonista reproduz todas as imbecilidades vomitadas por Jair Bolsonaro. Há quem discorde disso.

José Luiz Portella, por exemplo, diz:

“Bolsonaro é um sujeito perigoso, conseguiu destruir Bebianno, desmoralizar Moro, defenestrar Mandetta, encolher Pazuello, trazer pela coleira Guedes e seu ‘chigaguismo’. Se alguém se deixar hipnotizar, acaba dominado. Claro, que um presidente da República precisa ter seus atos divulgados. Mas basta isso, e ponto. A tarefa é muito grande, não vamos ampliá-la, como disse Franco Montoro. Basta divulgar. Não devemos lhe dar palanque e audiência o tempo todo, sem parar. Diante de tantas barbaridades, cabe ignorá-lo (…).

A mídia está mordendo a isca que Bolsonaro, que gosta de pescar, joga. Ela tenta ficar 24 horas, de forma repetitiva e até cansativa, provar que ele está errado”.

O comentário do colunista do UOL corrobora a principal impostura do Centrão: a de que Bolsonaro dispara suas asnices apenas para ludibriar os imbecis das redes sociais, mas que seu comportamento, na prática, é menos aloprado. Sim, ele demonstra um certo pragmatismo ao comprar o Centrão. Suas asnices, porém, materializaram-se em crimes reais, que mataram um monte de brasileiros. Tratá-las como mera propaganda é uma maneira de torná-lo inimputável.

O Antagonista vai continuar a reproduzir as imbecilidades vomitadas pelo sociopata. Vai continuar a pedir também, de forma repetitiva e até cansativa, que ele seja punido por causa delas. Bolsonaro não tem de ser ignorado – ele tem de ser preso.