Em seu parecer, Augusto Nardes ressalta que as pedaladas foram intensificadas em 2014 com o claro propósito eleitoral de mascarar as contas públicas. Na prática, o governo Dilma não tinha dinheiro para bancar os programas sociais que foram sua principal bandeira de campanha.

Foi mais fácil jogar a conta para os bancos públicos, como a Caixa, que garantiu os benefícios sem receber os repasses do Tesouro. A máquina trabalhou pela reeleição da petista.

“A análise permitiu concluir que, no exercício de 2014, houve comprometimento do equilíbrio das contas públicas em razão de irregularidades graves na gestão fiscal, com inobservância de princípios constitucionais e legais que regem a administração pública federal”, conclui o relatório técnico que embasou o parecer de Nardes.