A hora dos profissionais
Para se eleger, é preciso montar uma estrutura profissional e ir de casa em casa. O conselho foi dado pelo marqueteiro de Emmanuel Macron, Guillaume Liegey, entrevistado pela Folha de S. Paulo...
Para se eleger, é preciso montar uma estrutura profissional e ir de casa em casa.
O conselho foi dado pelo marqueteiro de Emmanuel Macron, Guillaume Liegey, entrevistado pela Folha de S. Paulo.
O resto, segundo ele, é blá-blá-blá.
Leia aqui:
O que podemos aprender com a vitória de Macron na França?
Há boas lições que podem ser úteis ao Brasil. Macron prometeu mudar a política e fez isso. Orientou seu movimento, o En Marche!, a ouvir os cidadãos franceses. Os membros voluntários foram às casas das pessoas perguntar a elas como viam o próprio país, quais as suas principais preocupações. Com isso, Macron provou ser diferente dos outros políticos.
Vê no Brasil algum nome capaz de liderar um processo parecido ao de Macron?
Não conheço tanto a política brasileira para poder responder a essa pergunta. Mas sei que há novos movimentos, como o Agora!, e partidos, como o Novo. Isso é ótimo, muito interessante.
Na França, antes de Macron, tivemos cinco ou seis movimentos semelhantes, mas todos falharam. O principal motivo é que não eram de fato profissionais. Não perceberam que para construir um grupo sólido é preciso montar uma operação profissional de captação de recursos e atrair as pessoas.
Eu vejo com bons olhos os movimentos no Brasil. Não basta, porém, fundar um grupo e ficar apenas no “blá-blá-blá”. Macron, quando começou o En Marche!, entendeu que era preciso construir uma sólida campanha em todo o país. Então, quando a disputa começou, o movimento dele estava lá.
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