“Se França ganhar, vamos ter a Saúde na nossa mão”
Grampeado pela Polícia Civil de São Paulo, um funcionário contratado pela organização social responsável pela gestão do Hospital Geral de Carapicuíba, na região metropolitana de São Paulo, citou uma declaração que pode comprometer Márcio França (foto), diz o Estadão...
Grampeado pela Polícia Civil de São Paulo, um funcionário contratado pela organização social responsável pela gestão do Hospital Geral de Carapicuíba, na região metropolitana de São Paulo, citou uma declaração que pode comprometer Márcio França (foto), diz o Estadão.
Em agosto de 2020, durante uma conversa por telefone com a médica Maria Paula Loureiro de Oliveira Pereira, ex-diretora da unidade, Fernando Rodrigues de Carvalho teria afirmado que ouviu de Régis Pauleti, outro funcionário da OS Associação Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Pacaembu, a seguinte frase: “Se o Márcio França ganhar, nós vamos ter a Saúde de São Paulo na nossa mão.”
Como mostramos, o ex-governador de São Paulo e pré-candidato do PSB ao Palácio dos Bandeirantes foi alvo de uma operação nessa quarta (5). Agentes da Polícia Civil cumpriram uma série de mandados judiciais de busca e apreensão em endereços ligados a ele.
Segundo o jornal, em outro áudio, o médico e presidente do clube Penapolense, Nilso Moreira, e o então prefeito de Penápolis (SP), Célio de Oliveira, teriam falado sobre um suposto acerto com França para a criação de um ambulatório na cidade. Na gravação, Oliveira teria dito que o assunto tem que ficar “debaixo de segredo”.
“O AME está acertado com o vice-governador Márcio França. Ele vai assumir o governo dia 31 de março e até lá a gente vai dar uma embromada em toda essa situação, mas ele vai fazer, ele vai fazer porque ele já me garantiu, vai ser o que ele vai dar pra minha administração aqui. Já combinei com ele, mas isso aí tem que ficar debaixo de um segredo, mas o Márcio França vai, vai ser o Márcio França que vai assinar o AME para Penápolis, e aí nós vamos fazer naquele modelo lá, tá? Nós vamos chamar o Rodrigo, construir e depois acertar um aluguel pra ele, em relação ao que ele vai investir no prédio.”
O contrato foi assinado por Márcio França em 2018 no período em que ele assumiu o Palácio dos Bandeirantes. Na ocasião, Geraldo Alckmin deixou o cargo para disputar o Planalto.
Como noticiamos, o pré-candidato do PSB ao Palácio dos Bandeirantes disse ontem que foi alvo de uma “operação política”.
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