O futuro dos evangélicos
Com o derretimento de Jair Bolsonaro, os líderes evangélicos precisam se preparar para o próximo governo. Abner Ferreira, da Assembleia de Deus, disse para o Estadão que nenhum candidato será demonizado durante a campanha: “A Bíblia nos ensina a orar por todas as autoridades constituídas...
Com o derretimento de Jair Bolsonaro, os líderes evangélicos precisam se preparar para o próximo governo.
Abner Ferreira, da Assembleia de Deus, disse para o Estadão que nenhum candidato será demonizado durante a campanha:
“A Bíblia nos ensina a orar por todas as autoridades constituídas. Depois de proclamado o resultado, aquele que for eleito ou reeleito passará a ter o respeito e as orações da igreja”.
Perguntado sobre Lula, ele respondeu:
“Eu tenho respeito pela história do Lula, não nego jamais (…). Lula tem um capital político, ninguém tira isso dele. Estamos a menos de um ano da eleição e as pedras começam a ser colocadas”.
Sobre Sergio Moro, ele disse:
“Toda candidatura é legítima. Se vai ter apoio ou não é uma outra questão. Hoje nós temos um apoio declarado ao presidente Jair Bolsonaro. Isso não significa que nós vamos desmerecer o Moro ou qualquer outro candidato. Eu sempre digo ‘Irmão, você é livre para votar em quem quiser’. O voto é o santuário da democracia. É você, aquela urna e sua consciência com Deus. Ninguém pode interferir nesse processo. Você pode sugerir, conversar, mas voto não pode ser imposto. Nunca conheci o senhor Sergio Moro. Acho que ele terá muita dificuldade para ter sucesso entre os evangélicos, em razão do apoio a Bolsonaro. Mas nenhum candidato será demonizado na Convenção de Madureira. Nenhum pastor tem direito de dizer ‘Esse é de Deus e esse é do diabo’. E eu descobri que Deus e o diabo estão em todos os partidos”.
Os líderes evangélicos devem apoiar o sociopata até o fim. Mas sem queimar o próprio futuro.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)