“A ‘Operação Abafa’ é visível, ostensiva e indecente”
Em um evento para procuradores da República em Porto de Galinhas, em Pernambuco, o ministro Luís Roberto Barroso, não citou Gilmar Mendes. Não precisaria. Barroso voltou a atacar, registra a Veja, o "Estado de compadrio"...
Em um evento para procuradores da República em Porto de Galinhas, em Pernambuco, o ministro Luís Roberto Barroso, não citou Gilmar Mendes. Não precisaria.
Barroso voltou a atacar, registra a Veja, o “Estado de compadrio” que muda a jurisprudência “de acordo com o réu” e busca perpetuar “a cultura ancestral de leniência e impunidade com a criminalidade do colarinho branco”.
O “direito penal seletivo”, disse Barroso, “criou um país de ricos delinquentes”.
“O país da fraude em licitações, da corrupção ativa, da corrupção passiva, do peculato, da lavagem de dinheiro sujo. (…) O mal é persistente e a desonestidade se dissimula em muitas roupagens. Quem quer que olhe em volta pode constatar que a ‘Operação Abafa’ é visível, ostensiva e indecente.”
De bobeira neste feriado? Reveja os embates, há exatamente uma semana, entre Barroso e Gilmar no plenário do STF (partes 1 e 2):
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