Moro propõe agência de combate à pobreza e corte nacional anticorrupção
Sergio Moro (foto), possível candidato ao Planalto pelo Podemos, reiterou as propostas que pretende apresentar em 2022. Em entrevista ao Correio Braziliense, o ex-ministro da Justiça falou sobre a criação de uma corte nacional anticorrupção no Judiciário e uma agência de combate à pobreza...
Sergio Moro (foto), possível candidato ao Planalto pelo Podemos, reiterou as propostas que pretende apresentar em 2022. Em entrevista ao Correio Braziliense, o ex-ministro da Justiça falou sobre a criação de uma corte nacional anticorrupção no Judiciário e uma agência de combate à pobreza.
“Nossos tribunais não podem ter uma resposta assim tão formal para o problema da corrupção. Precisamos ter uma construção de uma jurisprudência que faça com que quem roubou dinheiro público arque com as consequências”, disse.
Segundo o ex-ministro da Justiça, a ideia“não é criar um tribunal com mais juízes e mais servidores, impactando o orçamento público”.
“A ideia é utilizar as estruturas já existentes e atrair para a corte nacional anticorrupção os melhores servidores e os melhores magistrados do Judiciário, por meio de um processo seletivo que leve em conta, com procedimentos de devida diligência, não só a integridade dessas pessoas, mas também o comprometimento com o combate à corrupção, sem aumentar custos orçamentários.”
Moro afirmou ainda que a erradicação da pobreza deve ser uma política de estado, e não de partido ou governo. Segundo Moro, a agência para combater a miséria teria a missão de atuar no país inteiro.
“Criar uma agência como essas reguladoras, mas um pouco diferente, e com uma missão específica, erradicar a pobreza no país. Trazer para essa agência a elite do funcionalismo público brasileiro, para a gente ter políticas transversais, educação, saúde e, eventualmente, o que mais for necessário para remediar essas situações específicas”, disse.
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