Juiz rejeitado pelo CNMP diz que atuação na Lava Jato pesou na votação
Paulo Marcos de Farias, que teve sua indicação ao CNMP rejeitada nesta quarta-feira (1), disse que a derrota pode ser atribuída a sua atuação nos casos da Lava Jato. Farias precisava de 41 votos favoráveis, mas recebeu 36 e não alcançou o mínimo necessário. Como mostramos...
Paulo Marcos de Farias, que teve sua indicação ao CNMP rejeitada nesta quarta-feira (1), disse que a derrota pode ser atribuída a sua atuação nos casos da Lava Jato.
Farias precisava de 41 votos favoráveis, mas recebeu 36 e não alcançou o mínimo necessário. Como mostramos, Cid Gomes foi um dos responsáveis por orquestrar a rejeição.
“Com muito orgulho, trabalhei com o ministro Teori Zavascki e o ministro Edson Fachin na Operação Lava Jato. Acho que fiz sempre as coisas de uma forma muito correta, mas isso gera algum desconforto para uma parte da classe política e isso pode ter de certa forma prejudicado a minha imagem, que eu tentei consertar, mas acabei não obtendo êxito“, disse Farias ao Estadão.
Ele afirmou que respeita a decisão do Senado.
“O Senado agiu dentro da sua competência e eu vou respeitar a decisão do Senado. Eu já tinha ciência, quando eu fui indicado, que eu teria que passar por esse processo de avaliação política. Se não deu, bola para frente.”
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