Battisti assassinou inocentes e desrespeitou a Justiça de três países
Quando julgarem o habeas corpus preventivo impetrado pela defesa de Cesare Battisti, seja na Primeira Turma ou no plenário do STF, seria importante que os ministros tivessem em mente que o terrorista, além de participar do assassinato de quatro inocentes (e levar a que um ficasse paraplégico), não respeitou a Justiça de três nações democráticas: Itália, França e Brasil...
Quando julgarem o habeas corpus preventivo impetrado pela defesa de Cesare Battisti, seja na Primeira Turma ou no plenário do STF, seria importante que os ministros tivessem em mente que o terrorista, além de participar do assassinato de quatro inocentes (e levar a que um ficasse paraplégico), não respeitou a Justiça de três nações democráticas: Itália, França e Brasil.
Na Itália, ele fugiu da prisão em 1981 e, por isso, foi finalmente condenado à revelia — o que lhe forneceu o argumento cínico de que a Justiça italiana era “parcial”.
Na França, em 2004, depois de perder a proteção da “doutrina” do socialista François Mitterrand de abrigar terroristas estrangeiros que haviam participado da “luta armada” nos seus respectivos países, Battisti recorreu ao Supremo francês para evitar ser extraditado pelo presidente Jacques Chirac. Recurso rejeitado, o terrorista fugiu para o Brasil, driblando a Justiça do país que o acolhera.
No Brasil, abrigado por Lula em 2010, Battisti tentou fugir para a Bolívia de Evo Morales, ao saber que a Itália pleiteava novamente a sua extradição junto ao governo de Michel Temer. A fuga para a Bolívia foi ao arrepio da sua condição de “refugiado”, assim como as opiniões emitidas sobre política brasileira, numa conversa com o jornalista Paolo Manzo, publicadas na Itália em Il Giornale.
Battisti, repetindo, desrespeitou a Justiça da Itália, da França e do Brasil.
Os ministros do STF vão permitir que ele permaneça impune dos seus crimes e do seu descaso absoluto pela Justiça, não importam a língua e a latitude?
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