As reações no Cidadania após Freire flertar com o PSDB
Mais cedo, o presidente do Cidadania, Roberto Freire, disse a O Antagonista que é "mais fácil" o partido se aliar ao PSDB do que a Sergio Moro na corrida presidencial de 2022 -- leia aqui. Freire aposta que o Cidadania possa formar uma federação com o PSDB -- entenda aqui...
Mais cedo, o presidente do Cidadania, Roberto Freire, disse a O Antagonista que é “mais fácil” o partido se aliar ao PSDB do que a Sergio Moro na corrida presidencial de 2022 — leia aqui.
Freire aposta que o Cidadania possa formar uma federação com o PSDB — entenda aqui.
O senador Alessandro Vieira, hoje pré-candidato da legenda à Presidência da República, disse a este site que “ainda é muito cedo para definições”, mas acrescentou que acha “improvável” formação de federação.
“Acho improvável a formação de federação, considerando a dificuldade em palanques regionais, mas não dá para descartar nada. 2022 será uma maratona, não uma corrida de 100 metros. Vai exigir preparo, resiliência e paciência. E o foco agora precisa ser evitar desastres populistas na economia e reduzir o drama da fome”, comentou Vieira, líder do partido no Senado.
O líder do Cidadania na Câmara, Alex Manente (foto, à esquerda), voltou a fazer elogios a Sergio Moro (foto, à direita) e afirmou que o partido precisa “construir uma alternativa de país que tenha ressonância na sociedade e valores que contraponham Lula e Bolsonaro”.
“Sergio Moro tem se apresentado como candidato viável, calcado no combate à corrupção e à impunidade, e apresentando uma visão da economia baseada em reformas e políticas sociais. Neste momento, precisamos de todas as forças juntas, incluindo o PSDB.”
Outros dois deputados da sigla toparam comentar, mas pedindo reserva.
Um deles concorda com Freire de que a tendência é apoiar o PSDB, mas não descarta aliança com o ex-juiz da Lava Jato.
Outro atrela a decisão do Cidadania ao resultado das prévias tucanas, marcadas para o próximo domingo.
“Se o Eduardo Leite vencer, acho que o Cidadania vai com ele. Se o João Doria ganhar, aí zera o jogo e todas as alternativas passam a ser possíveis, incluindo apoio ao Moro.”
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