A “peixada” do MEC para o Enem
O Ministério da Educação tentou incluir na montagem do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano 22 profissionais que não haviam sido aprovados no processo seletivo para colaboradores da prova...
O Ministério da Educação tentou incluir na montagem do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano 22 profissionais que não haviam sido aprovados no processo seletivo para colaboradores da prova.
A lista, obtida pelo Estadão, inclui defensores da gestão Jair Bolsonaro, uma professora de biologia criacionista e quatro docentes ligados à Universidade Mackenzie, de onde veio o ministro Milton Ribeiro.
Segundo o jornal, a lista teria sido feita pelo presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Danilo Dupas, com a anuência do MEC.
“Essas pessoas receberiam a permissão para entrar na sala segura do Enem, um ambiente com detectores de metal e senhas nas portas, e escolher as questões da prova a partir do banco de itens. Poderiam também acompanhar a impressão da prova na gráfica.”
Além dos servidores, a montagem da prova tem sempre colaboradores externos, que são professores escolhidos por meio de um edital de seleção que leva em conta o currículo e a formação acadêmica. Este grupo não passou por essa seleção.
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