Os primeiros alertas de irregularidades envolvendo as chamadas emendas de relator chegaram à PF no fim de maio deste ano, segundo O Globo.

Auditores da CGU diziam ter identificado indícios de desvio dos recursos e queriam discutir uma estratégia comum de investigação com delegados.

O diretor-geral da PF, Paulo Maiurino (foto), no entanto, ainda segundo o jornal, mandou cancelar o encontro.

Embora a PF não se manifeste oficialmente sobre a disputa, o que se fala internamente, de acordo com a reportagem, é que a cúpula da corporação entendeu que “não fazia sentido uma reunião preliminar para começar a discutir um trabalho conjunto ser feita por delegados e não pela chefia”.

Delegados que investigam autoridades com foro privilegiado estão sendo, aos poucos, substituídos.

Na cúpula da PF, o entendimento é o de que as brigas internas são provocadas “por pessoas insatisfeitas com o espaço perdido quando Maiurino assumiu o comando da corporação”.