Moro: fatiamento não serve à causa da Justiça
Sérgio Moro evita responder publicamente a perguntas sobre a decisão do STF de fatiar a Lava Jato. Mas ele se pronuncia nos autos, como fez na sentença recente de condenação de João Vaccari Neto. Moro falou que a manutenção da competência do processo em Curitiba não é arbitrário...
Sérgio Moro evita responder publicamente a perguntas sobre a decisão do STF de fatiar a Lava Jato. Mas ele se pronuncia nos autos, como fez na sentença recente de condenação de João Vaccari Neto, lembra o Estadão. Moro falou que a manutenção da competência do processo em Curitiba não é arbitrário…
“Há um conjunto de fatos conexos e um mesmo conjunto probatório que demanda apreciação por um único Juízo, no caso prevento”, escreveu Moro, ao condenar Vaccari a 15 anos de prisão e Duque a 20 anos.
Moro disse também: “A dispersão das ações penais, como pretende parte das defesas, para vários órgãos espalhados do Judiciário no território nacional (foram sugeridos, nestas e nas diversas ações penais conexas, destinos como São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Brasília), não serve à causa da Justiça, tendo por propósito pulverizar o conjunto probatório e dificultar o julgamento.”
Seguindo esse raciocínio, Dias Toffoli e os ministros que acompanharam seu voto não servem “à causa da Justiça”.
Servem a que causa, então?
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