Doria e Leite se provocam sobre votos do PSDB a favor da PEC do Calote
Logo no início do debate promovido pelo Estadão, João Doria e Eduardo Leite, que disputam as prévias do PSDB para as eleições de 2022, trocaram provocações. O governador de São Paulo criticou os votos de deputados do partido a favor da PEC do Calote, durante a tramitação na Câmara da proposta que autoriza uma gambiarra fiscal para bancar o programa social eleitoreiro de Jair Bolsonaro...
Logo no início do debate promovido pelo Estadão, João Doria e Eduardo Leite, que disputam as prévias do PSDB para as eleições de 2022, trocaram provocações.
O governador de São Paulo criticou os votos de deputados do partido a favor da PEC do Calote, durante a tramitação na Câmara da proposta que autoriza uma gambiarra fiscal para bancar o programa social eleitoreiro de Jair Bolsonaro.
“Os sete deputados de São Paulo que eu comando votaram contra. Orgulharam São Paulo e o PSDB. Nosso partido, por decisão da executiva, é um partido de oposição, não de adulação. Não faz o menor sentido o PSDB apoiar rompimento do teto de gastos e da Lei de Responsabilidade Fiscal.”
O governador gaúcho perguntou se outros deputados que apoiam Doria e votaram a favor da proposta teriam sido, por esse raciocínio, “irresponsáveis e incompetentes”.
Doria subiu o tom:
“Os três que coordenam a sua campanha, Aécio Neves, Paulo Abi-Ackel e Rodrigo de Castro, não só votaram a favor, como Rodrigo, o líder, orientou para que se votasse a favor do furo do teto de gastos. Eu respondo pelos deputados do estado de São Paulo.”
Leite, então, usou a fala de Doria de que “comanda” deputados para investir contra o governador de São Paulo.
“Isso mostra como somos diferentes. Eu não acho que eu comande deputado. Eu busco convencê-los, com argumentos e sem fazer qualquer tipo de oferta indevida”, alfinetou.
Doria rebateu:
“Então, você precisa melhorar seus argumentos, porque seus deputados votam há meses com o Bolsonaro. Aqui em São Paulo, temos deputados que votam contra o Bolsonaro e contra a irresponsabilidade fiscal.”
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