Empresa dona de avião que levava Marília Mendonça é investigada
A PEC Táxi Aéreo, dona do avião (na foto) que caiu em Caratinga (MG) na última sexta, (5) causando a morte da cantora sertaneja Marília Mendonça e de outras quatro pessoas, é investigada por supostamente submeter seus pilotos a jornadas excessivas de trabalho...
A PEC Táxi Aéreo, dona do avião (na foto) que caiu em Caratinga (MG) na última sexta, (5) causando a morte da cantora sertaneja Marília Mendonça e de outras quatro pessoas, é investigada por supostamente submeter seus pilotos a jornadas excessivas de trabalho, informa o Estadão.
Segundo o jornal paulistano, as investigações foram confirmadas pela Anac e pelo Ministério Público do Trabalho de Goiás, e a empresa já foi multada por descumprir o prazo de repouso de um tripulante, colocando o voo em risco.
O MPT-GO informou que há um inquérito instaurado este ano para apurar possíveis desrespeitos a jornadas de trabalho e descanso por parte da companhia. Segundo a Promotoria, o acidente envolvendo a cantora será investigado no âmbito desse inquérito.
A Anac, por sua vez, julgou a PEC Táxi Aéreo em 2019, após processo em que um dos tripulantes alegava descumprimento dos prazos de repouso em 2008. A empresa foi condenada em segunda instância e multada.
O Cenipa (Centro de Investigação de Acidentes Aeronáuticos) ainda apura as causas do acidente que matou Marília, seu tio e assessor Abicieli Silveira Dias Filho, o produtor Henrique Ribeiro, o piloto Geraldo Martins de Medeiros e o copiloto Tarcísio Pessoa Viana.
Segundo O Globo, nesta segunda um cabo foi encontrado na hélice de um dos dois motores do avião. O delegado responsável pelo caso, Ivan Lopes Sales, disse que ainda não é possível afirmar que esse seria o cabo da torre de transmissão de energia da Cemig.
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