Tem muita gente no mercado e no Parlamento “passando pano” para a PEC do Calote, tentando emplacar a narrativa, capitaneada por Arthur Lira, de que a solução é a possível.

Felipe Salto (voto) continua fazendo seu importante papel de denunciar o escândalo da gambiarra fiscal.

“Não dá para passar pano em relação ao que está ocorrendo na seara fiscal. Uma mudança sem base técnica. Cito, por exemplo, Fábio Giambiagi e Guilherme Tinoco. Proposta publicada em 2019. O que está em curso é um desmonte para ampliar gasto em 2022. E a motivação não é o social”, escreveu no Twitter o economista, diretor-executivo da Instituição Fiscal Independente do Senado.

Mesmo com decisão pendente sobre o tema no STF, Lira quer votar amanhã o segundo turno da PEC que permite uma gambiarra fiscal para que o governo federal consiga dinheiro para bancar o Auxílio Brasil, principal aposta do Centrão para reeleger Jair Bolsonaro.