O ‘balcão’ de Michelle “reforça a necessidade de privatizar estatais”, diz Amoêdo
João Amoêdo disse a O Antagonista que a reportagem de capa da nova edição da Crusoé escancara "a cultura de patrimonialismo do Estado brasileiro", que não mudou no governo Bolsonaro. Documentos obtidos pela revista mostram que a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, agiu, pessoalmente, para favorecer empresas amigas e adeptas do bolsonarismo no auge da pandemia da Covid...
João Amoêdo disse a O Antagonista que a reportagem de capa da nova edição da Crusoé escancara “a cultura de patrimonialismo do Estado brasileiro”, que não mudou no governo Bolsonaro.
Documentos obtidos pela revista mostram que a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, agiu, pessoalmente, para favorecer empresas amigas e adeptas do bolsonarismo no auge da pandemia da Covid. Empréstimos foram liberados pela Caixa depois que ela falou com o presidente do banco, Pedro Guimarães, e enviou e-mails com uma lista de indicados: leia mais aqui.
Amoêdo comentou:
“Michelle Bolsonaro, que continua sem esclarecer os R$ 89 mil recebidos de Fabrício Queiroz, dá um péssimo exemplo de promiscuidade entre o público e o privado. Infelizmente, essa ainda é a cultura de patrimonialismo do Estado brasileiro.”
Para o presidenciável, que é um dos fundadores do partido Novo, “o caso reforça a necessidade de privatização de estatais, que sempre são utilizadas por alguns políticos em benefício próprio”.
Amoêdo acrescentou que as revelações feitas pela Crusoé “demandam uma investigação rigorosa, rápida e independente, com as punições que se fizerem necessárias”.
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