Tapetão lulista
Elio Gaspari defendeu o mandato de Jair Bolsonaro, argumentando que o TSE demorou demais para julgá-lo: “É um caso de tapetão porque, anulando o resultado de um pleito mais de três anos depois de sua realização leva água para o moinho do condenado…
Elio Gaspari defendeu o mandato de Jair Bolsonaro, argumentando que o TSE demorou demais para julgá-lo:
“É um caso de tapetão porque, anulando o resultado de um pleito mais de três anos depois de sua realização leva água para o moinho do condenado. É tudo o que precisa um governante ameaçado de perder a reeleição. Ele fica com o argumento de que foi eleito por 50 milhões de pessoas e cassado três anos depois pela maioria de um colegiado de sete sábios. Para Bolsonaro, esse seria um cenário de sonho.”
Tapetão é engavetar um processo. Se um governante cometeu crimes eleitorais, ele tem de ser punido, não importa quando; se não cometeu, tem de ser inocentado.
Além disso, o “cenário de sonho” do sociopata pode mandá-lo para a cadeia e torná-lo inelegível por oito anos.
Elio Gaspari deve ter o mesmo temor do PT: o de que a saída de Jair Bolsonaro da disputa possa atrapalhar os planos de Lula.
Esse é o verdadeiro e único tapetão: inocentar um criminoso a fim de impedir o surgimento de um adversário mais perigoso para o ex-presidiário.
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