Advogada critica “tratamento paliativo” da Prevent: “Evoluia para óbito”
A advogada Bruna Morato, que representa advogados que fizeram um dossiê contra a Prevent Senior, comentou, em depoimento à CPI da Covid, o "tratamento paleativo" oferecido pela empresa a pacientes internados com a doença...
A advogada Bruna Morato, que representa advogados que fizeram um dossiê contra a Prevent Senior, comentou, em depoimento à CPI da Covid, o “tratamento paliativo” oferecido pela empresa a pacientes internados com a doença.
Na semana passada, o diretor da Prevent, Pedro Batista, admitiu que a operadora mudava a classificação de pacientes com Covid 14 dias após a infecção. No caso de internados em UTIs, o prazo era de 21 dias.
Depois do período, eles poderiam ser retirados das unidades de terapia intensiva e submetidos ao “tratamento paliativo”, que consistia na aplicação de sedativos para “amenizar o sofrimento”.
Bruna Morato afirmou que os pacientes ficavam à espera da morte.
“Eu ouvi relatos de médicos dizendo que pacientes não crônicos e que estavam acometidos pela Covid-19, com a síndrome respiratória aguda grave, passavam pelo pronto socorro e, pela idade, a família recebia a seguinte orientação: ‘O seu pai está muito debilitado. A intubação é um procedimento muito invasivo. Você tem duas opções: uma é optar pelo tratamento mais invasivo, e outra é optar pelas medidas de conforto, o tratamento paliativo’. Esse paciente, infelizmente, era conectado a uma bomba de morfina, não recebia o tratamento adequado e evoluia para óbito.”
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