CPI da Covid ignora conflitos de interesses entre Renan e dono da Precisa, diz jornal
Reportagem do jornal Folha de S. Paulo afirma que a CPI da Covid tem evitado se debruçar sobre investigações relacionadas a repasses de R$ 9 milhões da Global Saúde, empresa ligada ao dono da Precisa, Francisco Maximiano, para Mylton Lira, suspeito de ser operador...
Reportagem do jornal Folha de S. Paulo afirma que a CPI da Covid tem evitado se debruçar sobre investigações relacionadas a repasses de R$ 9 milhões da Global Saúde, empresa ligada ao dono da Precisa, Francisco Maximiano, para Mylton Lira, suspeito de ser operador do relator do colegiado, Renan Calheiros (MDB-AL).
Segundo o jornal, está em tramitação no STF um inquérito relatado pelo ministro Luís Roberto Barroso, que investiga suposto pagamento de benefícios a Renan por meio de Milton Lyra, após o parlamentar ter auxiliado Lyra a adquirir debêntures (títulos de dívida) de empresas através de pensão de funcionários dos Correios, o Postalis.
Os repasses da Global para Lyra teriam ocorrido entre 2011 e 2015.
“Um desses inquéritos, que tramita no Supremo desde agosto de 2017, aponta suspeitas de que transferências da Global tinham como destinatário final o senador Renan Calheiros. Não tem havido na CPI questionamentos sobre a possibilidade de conflito de interesses nessas apurações”, declara a Folha.
Em resposta à reportagem, a assessoria de Renan afirmou que “o senador sequer conhecia Maximiniano antes da CPI e jamais teve operador”.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)