CGU foi acionada sobre caso Precisa apenas em agosto, diz Wagner Rosário
O ministro da CGU, Wagner Rosário, afirmou há pouco à CPI da Covid que o órgão somente poderia atuar em relação às denúncias de ilegalidades na compra de testes rápidos pelo Ministério da Saúde apenas em agosto deste ano...
O ministro da CGU, Wagner Rosário, afirmou há pouco à CPI da Covid que o órgão somente poderia atuar em relação às denúncias de ilegalidades na compra de testes rápidos pelo Ministério da Saúde apenas em agosto deste ano.
“Até 8 de julho de 2021, a CGU não tinha autorização para utilizar as informações sobre Marconny Albernaz e Roberto Dias”, disse o ministro da CGU.
“Pelo fato de a Operação Hospedeiro correr e ainda permanecer em segredo de justiça, a praxe da CGU é que os dados sejam mantidos única e exclusivamente com os servidores envolvidos diretamente na investigação. Assim sendo, todas essas informações foram mantidas em sigilo pela CGU tanto no Pará quanto na nossa área de investigação em Brasília. Esse princípio, conhecido como compartimentação de informações, é também adotado por diversos órgãos de investigação e de defesa do Estado”, afirmou o ministro.
“Não existe e não existiu nenhuma medida legal pendente de ser adotada. Até uma possível medida cautelar de afastamento do servidor, como aventado por alguns, só poderia ser realizada no âmbito do processo disciplinar pelo prazo de 60 dias com a finalidade de não atrapalhar a investigação, fato este que estava impedido de ocorrer até 8 de julho de 2021, sem levar em consideração, com a devida vênia, que ainda hoje não temos indícios suficientes de autoria e materialidade que justificam a abertura de processo disciplinar sobre este ponto específico da investigação”, explicou Rosário.
O ministro foi acusado pelo presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), de ter cometido crime de prevaricação, com base em documentos recebidos pela Comissão Parlamentar de Inquérito.
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