Lobista cobrava até R$ 400 mil por indicações no governo federal
Com base em mensagens obtidas pelo Ministério Público Federal, a CPI da Covid suspeita que o lobista Marconny Faria tenha cobrado até R$ 400 mil para indicar pessoas a cargos no governo federal...
Com base em mensagens obtidas pelo Ministério Público Federal, a CPI da Covid suspeita que o lobista Marconny Faria tenha cobrado até R$ 400 mil para indicar pessoas a cargos no governo federal.
Uma das negociações envolveu o cargo de diretor-adjunto do Instituto Evandro Chagas, órgão ligado ao Ministério da Saúde. De acordo com as mensagens obtidas pela CPI, Marconny pediu R$ 400 mil para indicar Márcio Teixeira Nunes ao cargo. Como mostramos, Marconny solicitou a ajuda da ex-esposa de Jair Bolsonaro Ana Cristina Valle para emplacar Nunes na função.
Ele foi nomeado, mas deixou o cargo no ano passado, após ser alvo de uma operação da Polícia Federal.
Além disso, a CPI da Covid investiga a participação da advogada de Jair Bolsonaro no esquema. Em mensagens que estão em posse do colegiado, Marconny cobrava R$ 40 mil para que Karina Kufa levasse indicações capitaneadas por ele para integrantes alta cúpula do governo federal.
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