Mario Sabino, na Crusoé: “Profanação”
"Na sexta-feira passada, enquanto leitores liam sobre a minha (a nossa) saudade de ir ao cinema, eu estava intubado no Hospital Albert Einstein, fazendo ablações cardíacas, para tentar contornar o meu problema de arritmia, assunto já abordado neste espaço, em fevereiro deste ano, na coluna intitulada Perdi o ritmo", diz Mario Sabino, em sua coluna na Crusoé...
“Na sexta-feira passada, enquanto leitores liam sobre a minha (a nossa) saudade de ir ao cinema, eu estava intubado no Hospital Albert Einstein, fazendo ablações cardíacas, para tentar contornar o meu problema de arritmia, assunto já abordado neste espaço, em fevereiro deste ano, na coluna intitulada Perdi o ritmo”, diz Mario Sabino, em sua coluna na Crusoé.
“Dar entrada num hospital é uma experiência existencial curiosa. Você assina um monte de papéis que consentem a médicos e enfermeiros o controle quase que total sobre o seu corpo, livrando-os de praticamente todas as responsabilidades jurídicas sobre o que porventura der errado. A cada internação por que passo (foram algumas nos últimos 13 anos), a papelada fica maior e mais detalhada. Desta vez, tive de assinar até uma declaração de que assisti ao vídeo sobre como evitar quedas dentro do quarto ou no corredor do hospital. Salvo engano, em dezembro, quando lá estive emergencialmente, isso ainda não existia.”
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