Tolentino tem como sócio subprocurador-geral aposentado
Marcos Tolentino, apontado como sócio oculto da FIB Bank, tem como parceiro no escritório Benetti & Associados Gestão Tributária o advogado Henrique Fagundes Filho, que foi procurador da República em São Paulo e subprocurador-geral em Brasília, aposentando-se em 1994...
Marcos Tolentino, apontado como sócio oculto da FIB Bank, tem como parceiro no escritório Benetti & Associados Gestão Tributária o advogado Henrique Fagundes Filho, que foi procurador da República em São Paulo e subprocurador-geral em Brasília, aposentando-se em 1994.
Fagundes Filho também presidiu, de 1981 a 1983, a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), tendo sido responsável pela reforma do estatuto da entidade, até então conhecida apenas como APR.
O ex-procurador é especializado em Direito Civil e Penal, apesar de trabalhar com Tributário no escritório de Tolentino.
Em 2004, seu nome surgiu na quebra de sigilo do doleiro Antônio Oliveira Claramunt, o Toninho da Barcelona. A Henrique Fagundes foram atribuídas compras de dólar, num total de US$ 207 mil.
Na ocasião, ele negou. Admitiu que conhecia Barcelona, mas disse que apenas descontou cheques de sua mãe e de sua tia, em valores que nunca ultrapassaram R$ 7.000 por operação.
Toninho da Barcelona foi preso por ordem de Sergio Moro no âmbito das investigações do caso Banestado, sendo considerado um dos principais doleiros do esquema das contas CC5, ao lado de Alberto Youssef, que voltaria à prisão anos depois na Operação Lava Jato.
Na CPI, durante o depoimento de Roberto Pereira Ramos Júnior, o diretor da FIB Bank foi questionado se conhecia Fagundes, ao que respondeu negativamente. Ontem, durante depoimento do próprio Tolentino, ele não foi citado.
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