Em reunião, lideranças do centro tentam atrair a esquerda para atos contra Bolsonaro
O Antagonista confirmou as informações dadas inicialmente por Vera Magalhães, em O Globo, sobre uma reunião, na noite de ontem, com lideranças políticas do centro e da esquerda, para fazer um balanço dos atos de 7 de Setembro. A saída de Bolsonaro do poder, como noticiamos, voltou à pauta em Brasília após os discursos golpistas do presidente...
O Antagonista confirmou as informações dadas inicialmente por Vera Magalhães, em O Globo, sobre uma reunião, na noite de ontem, com lideranças políticas do centro e da esquerda, para fazer um balanço dos atos de 7 de Setembro.
A saída de Bolsonaro do poder, como noticiamos, voltou à pauta em Brasília após os discursos golpistas do presidente.
O grupo chamado “Direitos Já – Fórum pela Democracia”, que nasceu logo no início do governo Bolsonaro, fez um encontro virtual para reforçar a necessidade de união em torno de uma pauta que se considera única: o impeachment de Bolsonaro.
Participaram, por exemplo, Gleisi Hoffmann (PT), Marina Silva e Randolfe Rodrigues (PSDB), José Aníbal (PSDB) e representantes de DEM, PSB, PSL, PV e Cidadania.
Com exceção do PT, os demais partidos concordaram em apoiar as manifestações do próximo domingo, convocadas pelo Vem Pra Rua e pelo MBL. A maioria defendeu que é preciso tirar Bolsonaro do poder, para, depois, tratar das eleições de 2022.
O grupo pretende fazer no próximo dia 15 um ato público com lideranças políticas internacionais, também tendo o impeachment de Bolsonaro como foco. Já em 18 de setembro, quando o relatório final da CPI da Covid deverá ter sido apresentado no Senado, os grupos de esquerda, com o apoio de centrais sindicais, pretendem voltar às ruas, também pedindo a saída do presidente da República.
Randolfe, que participou da reunião ontem, disse a O Antagonista que o grupo encara Jair Bolsonaro como “inimigo em comum”.
“Agora é hora de menos vaidade, menos individualidade e mais coletividade. O inimigo é só um: Jair Bolsonaro. O Bolsonaro, a esta altura, é uma âncora que está levando todo o país para o fundo. O governo Bolsonaro acabou ontem. Ele vai radicalizar cada vez mais e não tem mais espaço para negociar nada.”
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