Caixa e BB bancam mais de 22% do orçamento da Febraban
Com a ameaça de saída da Caixa e do Banco do Brasil, a Febraban resolveu adiar o lançamento do tal manifesto em defesa da democracia -- e com críticas indiretas ao governo de Jair Bolsonaro. A decisão dos bancos públicos pesou no bolso da entidade...
Pesou no bolso da Febraban a ameaça de saída da Caixa e do Banco do Brasil, contrários ao lançamento de um manifesto em defesa da democracia — e com críticas indiretas ao governo de Jair Bolsonaro. Os dois bancos públicos são responsáveis por 22,4% do orçamento da entidade.
O BB tem o maior peso, contribuindo anualmente com R$ 53 milhões (14,9%); enquanto a Caixa paga R$ 27 milhões (7,5%). Cerca de 60% do orçamento da Febraban é gasto com salários de seu corpo diretivo e consultores, alguns chegam a custar R$ 300 mil mensais.
O Antagonista apurou que, embora não tenham formalizado a desfiliação, Pedro Guimarães e Fausto Ribeiro cortaram a comunicação com a cúpula da Febraban, até que o imbróglio seja resolvido.
Nas conversas que se arrastaram durante a semana passada e culminaram com o “rompimento” informal, os dirigentes dos bancos públicos alegaram que a iniciativa da entidade seria “inédita” e abriria um precedente.
“Nunca soltaram sequer uma nota, nem na época em que a Lava Jato expôs a corrupção envolvendo o sistema bancário. Por que, agora? Se a Febraban soltar manifesto agora, terá de fazê-lo sempre”, argumenta um interlocutor no BB.
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