O golpe dos quadrilheiros contra Moro
Perguntado sobre sua candidatura, Sergio Moro sempre respondeu que, até outubro, os partidos poderiam inventar um casuísmo para afastá-lo da disputa eleitoral. Publicamos trezentos posts sobre o assunto. Em 14 de julho, por exemplo, avisei: “Com o pretexto de afastar o general gordinho do palanque, o Centrão e o PT vão acabar arrumando um jeito de enfiar na lei um casuísmo capaz de barrar a candidatura de Sergio Moro, com uma quarentena retroativa”...
Perguntado sobre sua candidatura, Sergio Moro sempre respondeu que, até outubro, os partidos poderiam inventar um casuísmo para afastá-lo da disputa eleitoral.
Publicamos trezentos posts sobre o assunto. Em 14 de julho, por exemplo, avisei:
“Com o pretexto de afastar o general gordinho do palanque, o Centrão e o PT vão acabar arrumando um jeito de enfiar na lei um casuísmo capaz de barrar a candidatura de Sergio Moro, com uma quarentena retroativa.”
O golpe, porém, já estava sendo preparado desde o ano passado, quando Jair Bolsonaro chutou Sergio Moro. O procurador Júlio Marcelo de Oliveira disse:
“A regra de quarentena para a magistratura e o Ministério Público sempre foi de seis meses. Por que mudar agora? Toda mudança tem uma razão. O que aconteceu de novo no Brasil foi a Lava Jato, além do fato de Sergio Moro ter deixado a magistratura e poder se candidatar.”
Não há lei que não possa ser corrompida pelos quadrilheiros. Se eles respeitassem a lei, não seriam quadrilheiros.
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