Facebook proíbe o Talibã; no Twitter, grupo está liberado
O Facebook confirmou nesta segunda-feira (16) que considera o Talibã, que acaba de retomar o poder no Afeganistão, um grupo terrorista e proíbe a organização em suas plataformas, assim como conteúdo em seu apoio...
O Facebook confirmou nesta segunda-feira (16) que considera o Talibã, que acaba de retomar o poder no Afeganistão, um grupo terrorista e proíbe a organização em suas plataformas, assim como conteúdo em seu apoio, informa a agência Reuters.
Membros do grupo, porém, ainda estariam usando o WhatsApp —que pertence ao Facebook— para se comunicar diretamente com afegãos, apesar de a companhia proibir isso, conforme suas regras contra organizações perigosas.
Um porta-voz da rede social disse que a empresa está monitorando de perto a situação no Afeganistão e que o WhatsApp tomará medidas contra qualquer conta ligada a organizações proibidas.
Nesta terça (17), ao ser questionado sobre a liberdade de expressão no novo governo afegão, o porta-voz do Talibã, Zabihullah Mujahid, respondeu que essa pergunta deveria ser feita “às pessoas que dizem ser promotoras da liberdade de expressão”, citando diretamente o Facebook.
Já no Twitter, porta-vozes do Talibã com centenas de milhares de seguidores tuitaram atualizações durante a tomada do país. Questionada pela Reuters, a rede social indicou suas políticas contra organizações violentas, mas não disse se adotará alguma medida contra o grupo terrorista.
LEIA AQUI o texto de Mario Sabino sobre a enganação do “Talibã moderado”.
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