Supremo se divide sobre reação a Bolsonaro e seguidores
Durante o fim de semana, os ministros do Supremo discutiram informalmente a possibilidade de referendar em plenário a prisão de Roberto Jefferson, como forma de despersonalizar a decisão de Alexandre de Moraes. O próprio ministro, porém, é contra...
Durante o fim de semana, os ministros do Supremo discutiram informalmente a possibilidade de referendar em plenário a prisão de Roberto Jefferson, como forma de despersonalizar a decisão de Alexandre de Moraes.
O próprio ministro, porém, é contra. Ele acha que a discussão em plenário deve ficar restrita à prisão de autoridades com foro privilegiado. Não é o caso de Bob Jeff, ex-deputado e presidente do PTB.
Há uma corrente no STF que defende ainda uma espécie de terceirização das reações aos ataques bolsonaristas, como forma de despolarizar o debate — o presidente vive do discurso plebiscitário, do nós contra eles.
No caso das ameaças feitas por Sérgio Reis, que incluem bloqueio de rodovias e invasão do Congresso, várias outras instâncias e poderes poderiam se movimentar, assim como o Ministério Público e até associações produtivas, que se sintam prejudicadas.
“O STF está sendo vítima de sua própria conduta ao centralizar o debate público. É preciso agir estrategicamente, abrir mão das vaidades e deixar outros atores da sociedade se mobilizarem”, afirma um ministro.
O mesmo raciocínio leva outro ministro a se posicionar contra a discussão sobre o poder moderador das Forças Armadas, defendida por alguns generais. “Discutir isso agora, seria jogar mais gasolina na fogueira.”
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