Onyx herda de Guedes ‘exército’ que prometia zerar filas do INSS
O ministro do Trabalho e da Previdência, Onyx Lorenzoni, herdou os mais de 2.500 servidores aposentados —um terço deles de militares— contratados pela Economia para zerar a fila de pedidos de aposentadorias do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Segundo a Folha, esse grupo "custa R$ 114 milhões ao ano para os cofres públicos e a fila encontra-se praticamente do mesmo tamanho de antes das contratações"...
O ministro do Trabalho e da Previdência, Onyx Lorenzoni, herdou os mais de 2.500 servidores aposentados —um terço deles de militares— contratados pela Economia para zerar a fila de pedidos de aposentadorias do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
Segundo a Folha, esse grupo “custa R$ 114 milhões ao ano para os cofres públicos e a fila encontra-se praticamente do mesmo tamanho de antes das contratações”.
“No dia do anúncio da contratação, em janeiro de 2020, o então secretário especial de Trabalho e Previdência, Rogério Marinho, afirmou que havia uma fila de 1,3 milhão de pedidos com mais de 45 dias para a análise do INSS, prazo máximo previsto para a concessão do benefício e que foi alterado recentemente para 90 dias após acordo com o STF (Supremo Tribunal Federal). De acordo com o balanço mensal do órgão, naquele momento, eram 1,6 milhão os pedidos na fila aguardando posição do INSS e, em junho de 2021, dado mais recente, 1,4 milhão.“
Mas o presidente do INSS, Leonardo Rolim, diz que, sem os aposentados, a fila poderia ser maior.
“Somente os aposentados do INSS que voltaram ao trabalho estão analisando, em média, 30 mil pedidos por mês, 15% do total. Sem eles [inclusive os militares], o resultado teria sido bem pior, porque perdemos mais de 7.000 servidores em 2019 que se aposentaram.”
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