Se tiver, destrua
A Justiça Federal determinou a destruição das provas obtidas na Operação Castelo de Areia, que, tendo como alvos empreiteiras e políticos suspeitos de corrupção, poderia ter antecipado em 2009 a descoberta de crimes apurados na Lava Jato. O acervo da Castelo de Areia a ser inutilizado inclui...
A Justiça Federal determinou a destruição das provas obtidas na Operação Castelo de Areia, que, tendo como alvos empreiteiras e políticos suspeitos de corrupção, poderia ter antecipado em 2009 a descoberta de crimes apurados na Lava Jato.
O acervo da Castelo de Areia a ser inutilizado inclui, segundo a Folha, documentos, planilhas, manuscritos e e-mails apreendidos nas casas e escritórios de ex-executivos da construtora Camargo Corrêa, além de gravações de escutas telefônicas feitas pela Polícia Federal.
O pedido partiu da empreiteira, sob o argumento de que essas provas foram anuladas em julgamento do STJ de 2011.
Estranho, para dizer o mínimo, é que a decisão ocorre dias após a notícia de que Antonio Palocci relatou ao MPF que o ex-presidente do STJ Cesar Asfor Rocha recebeu suborno no valor de pelo menos R$ 5 milhões da Camargo Corrêa para barrar a Castelo de Areia.
À época, o material da operação levou à abertura de mais de 50 apurações em vários estados.
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