Justiça arquiva inquérito aberto a pedido de Wassef contra rival da JBS
A Justiça de São Paulo arquivou um inquérito policial aberto há mais de dois anos para investigar a empresa indonésia Paper Excellence, diz a Crusoé. A apuração envolvia suposta ameaça e extorsão contra o advogado Francisco de Assis, diretor jurídico do grupo J&F, e hackeamento de e-mails da holding que controla a JBS...
A Justiça de São Paulo arquivou um inquérito policial aberto há mais de dois anos para investigar a empresa indonésia Paper Excellence, diz a Crusoé. A apuração envolvia suposta ameaça e extorsão contra o advogado Francisco de Assis, diretor jurídico do grupo J&F, e hackeamento de e-mails da holding que controla a JBS.
A investigação foi aberta em 2019 a pedido de Frederick Wassef, advogado da família de Jair Bolsonaro e de Assis.
“Wassef só assumiu oficialmente o caso de Assis, com uma procuração com data retroativa, depois que Crusoé revelou que ele recebeu 9,8 milhões de reais da JBS e foi na Procuradoria-Geral da República no fim de 2019 para tentar salvar o acordo de delação premiada da cúpula da empresa. Segundo a companhia, Wassef só atuava para a empresa em inquéritos policiais.
Por mais de dois anos, a Polícia Civil paulista investigou as ameaças contra Assis, que teriam começado com uma ligação anônima feita de um orelhão, e o hackeamento dos e-mails da JBS, que se dizia alvo de uma “organização criminosa” montada pela empresa rival. Um delegado chegou a pedir a prisão dos executivos da Paper Excellence, mas a Justiça negou.”
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